sexta-feira, 14 de agosto de 2015

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[dos intervalos que a vida nos obriga a fazer]
há dias em que a vida vai obrigar-te a parar. ouve o que ela te diz: precisas de ti inteira.
precisas muito mais de ti do que dos outros.
há dias em que a vida vai obrigar-te a parar. e a pedir que não te preocupes com o resto do mundo. que o resto do mundo vai continuar a ser o mesmo no teu regresso. e quem (e o que) tiver de esperar, se for mesmo importante para ti, espera.
há dias em que a vida vai obrigar-te a parar. e a pedir que repares em ti. que celebres e agradeças o que de melhor tens: a tua saúde, o teu tempo, a tua liberdade, o teu amor, as tuas pessoas, o teu pequeno mundo dos afectos.
há dias em que a vida sabe, sabe mesmo, que algumas paragens que te obriga a fazer, quando feitas no momento certo, ensinam-te a respirar, a voltar a acreditar e a esperar, como quem espera pelo verão, pelo comboio que te leva ao destino. o teu.
confia.
quando a vida te obrigar a parar, para. cuida de ti. abraça-te. sem ses, nem mas.
porque o resto do mundo... o resto do mundo pode esperar.
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